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10 hábitos terríveis que destroem a sua felicidade

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O presente artigo é uma tradução do texto publicado no site da Entrepreneur (https://www.entrepreneur.com/article/293609) com o título 10 Horrible Habits That Destroy Your Happiness.

 

Nós estamos todos constantemente em busca de felicidade. Todos os dias, nós fazemos escolhas na vida que afetam como nos sentimos e pensamos a respeito de nós mesmos. Nós, geralmente, acreditamos que estamos tomando boas decisões e que nos levarão mais perto de um estado de bem estar. Naturalmente, buscamos também evitar o medo e criar uma vida confortável.

 

O único problema é que, às vezes, as escolhas que fazemos, na verdade, aumentam a nossa ansiedade e desespero. Nós caímos em maus hábitos que nos machucam e destroem as nossas chances de encontrar uma alegria duradoura.

 

Você pode parar o ciclo negativo e começar a recuperar a sua felicidade ao evitar estes 10 terríveis hábitos:

 

1. Comparar-se constantemente com os outros

 

A tentação de nos comparar com os outros é quase irresistível. Contudo, no geral, nos comparar com os outros irá resultar em insatisfação com as nossas próprias vidas.

 

É fácil olhar para os outros e pensar que eles têm a carreira perfeita, os relacionamentos mais felizes, que eles ganham mais dinheiro ou que são mais bonitos e atraentes. Mas comparações nunca são honestas, porque nós somos únicos, com os nossos próprios talentos, medos, paixões e características. Nós temos diferentes experiências de vida, desejos e metas.

 

Ao se comparar com os outros, tente equilibrar a sua percepção. Lembre-se de que somos todos humanos. Ninguém é perfeito. Todos nós estamos lutando para mostrar e projetar a nossa melhor parte para o mundo.

 

2. Não apreciar o que você já tem

 

Não importam as suas circunstâncias na vida, você tem muita coisa para ser grato. A cada dia que você pode respirar é uma oportunidade para trabalhar em direção aos seus objetivos, ajudar os outros e encontrar os pequenos prazeres da vida. Quando nós somos ingratos, nós desprezamos a importância e o valor de tudo o que já possuímos.

 

A gratidão muda a sua vida. Ser grato muda o seu foco do que você não tem para quão plena e maravilhosa a sua vida na realidade é. Não importa quão bem sucedido você seja, é fundamental que você tire o tempo necessário para se dar conta das suas bênçãos, senão você nunca irá sentir que você tem o suficiente. A gratidão reduz o estresse, traz paz de espírito e te faz mais resiliente e prestativo.

 

3. Permitir que o medo ou o ódio te controlem

 

Os nossos cérebros são configurados para nos alertar de perigos e nos manter em segurança, mas o medo e a ansiedade podem nos paralisar. O medo do fracasso é uma barreira na busca pelos nossos sonhos. O medo de nos colocar no campo de batalha influencia as nossas escolhas que estamos buscando fazer na vida.

 

O mesmo acontece com o ódio. Ao nos permitir ser consumidos pela raiva, isso apenas nos leva ao cinismo e animosidade. Experiências difíceis podem te encher de dor, mas tomar decisões baseadas no ódio rouba a sua capacidade de focar no que realmente interessa para você. O ódio faz com que a sua felicidade jorre para fora de você como se fosse sangue.

 

Pare de se concentrar no seu medo e no seu ódio. A prática da meditação e de manter um diário te ajudam a deixar essas emoções irem embora. Invista tempo para refletir nas suas ações e em como você trata os outros. Não deixe a hostilidade se fixar na sua vida.

 

4. Focar no seu futuro ou no seu passado

 

Se a sua consciência é dominada pelo passado ou focada no futuro, é provável que você perca experiências e oportunidades que estão bem na sua frente. Você precisa viver no presente para estar engajado com o local onde você está e com quem você está. Caso contrário, até mesmo sem perceber, você estará deixando a vida passar.

 

Viver no passado geralmente significa que assuntos não resolvidos estão te colocando para baixo. Focar inteiramente no futuro normalmente significa que você está ansioso sobre o que está por vir e sobre a sua habilidade e capacidade em lidar com aquilo. Pesquisas mostram que aqueles que permanecem focados no presente são mais felizes e se sentem mais conectados com os outros. Pratique mindfulness, focando a sua consciência no momento presente.

 

5. Tentar controlar o que você não pode

 

É frustrante gastar uma grande parte do tempo e esforço fazendo planos, somente para descobrir que a vida te levou para um caminho totalmente diferente. “Isso não é o que eu gostaria que tivesse acontecido”, você diz para si mesmo. Parece tão injusto, já que você trabalhou muito duro.

 

A melhor coisa que você pode fazer por si mesmo é se dar conta de que você não está sempre no assento do motorista. Você pode gastar tempo e energia tentando criar o plano perfeito e predizer o mundo à sua volta. Você precisa aprender a desencanar.

 

Muito frequentemente, o nosso desejo de controlar tudo está enraizado na ansiedade e no medo – nós acreditamos que o pior acontecerá se nós não estivermos na direção. Em um certo ponto, você está lutando contra o universo e se tornando extremamente infeliz. Ao invés de tentar controlar cada detalhe, permita que a vida se desenrole naturalmente. Sinta a liberdade que vem com o desapego e sensação de “desencanamento” com aquilo sobre o que você não tem nenhum controle.

 

6. Ser pego no jogo da culpa

 

Culpar constantemente as pessoas pelos seus problemas ou circunstâncias é um hábito destrutivo que irá machucar você e aqueles ao seu redor. Quando nós culpamos os outros, nós renunciamos a responsabilidade sobre os nossos próprios sentimentos e ações. Nós cedemos a responsabilidade para outra pessoa porque nós não queremos que a culpa seja nossa. É uma forma de explicar a nós mesmos porque algo deu errado sob o pretexto de nos fazer sentir melhores a respeito.

 

Nós achamos que, ao passar a responsabilidade para outra pessoa, o nosso arrependimento e remorso serão tirados de cima de nós. Na realidade, nós somos sempre responsáveis pelas nossas próprias ações e uma boa comunicação não é uma via de mão única. Ninguém pode nos levar a fazer algo e ninguém pode assumir responsabilidade por isso.

 

7. Fixar-se nas suas posses

 

Aquele carro maravilhoso que você está cobiçando nunca irá amar você. Aquele lindo sofá ou relógio caro não vão te trazer o senso de pertencimento ou realização. Na verdade, vão até aumentar o seu estresse e a sua ansiedade, caso o orçamento esteja apertado ou você já esteja lutando para zerar as dívidas no cartão de crédito.

 

Quando você concentra a sua vida em torno do dinheiro e coisas materiais, você perde a visão do que verdadeiramente te faz feliz. Pessoas. Experiências. Seguir os seus sonhos e desejos. Amor e felicidade. O dinheiro nos ajuda a cuidar de nós mesmos e dos outros, mas quando nós focamos somente em riqueza ou em construir patrimônio, nós esquecemos da importância do que está em nosso coração e alma, as coisas que nos trazem conforto e ânimo. Busque o equilíbrio na vida e reconheça que as riquezas não podem comprar alegria. Que isso é algo que precisa vir de dentro.

 

8. Estar rodeado de pessoas tóxicas

 

Relacionamentos com pessoas tóxicas roubam a nossa alegria. Pessoas negativas sugam a alegria da nossa vida. Se você não tomar cuidado, a mentalidade pessimista delas irá te tragar para o modelo de mundo delas. A triste realidade é que pessoas tóxicas não ligam para você e nunca vão ligar, não importa o quanto você tenta impressioná-las.

 

Você precisa estar atento àqueles que constantemente invalidam ou rejeitam as suas opiniões, que somente mudam quando eles precisam de alguma coisa ou aqueles que não respeitam os seus limites ou desejos. Esses são os tipos de pessoas que não sabem como ter um relacionamento saudável com os outros.

Não deixe maus relacionamentos continuarem a te machucar ou te colocar para baixo. Seja assertivo e confiante em quem você é. Você merece estar entre pessoas que te tratem com respeito e gentileza.

 

9. Deixar a sua procrastinação secar a sua ambição

 

Nós todos, de tempos em tempos, atrasamos alguma tarefa ou inventamos desculpas para explicar porque nós não fizemos alguma coisa que nós concordamos em fazer. Mas a procrastinação habitual provoca danos à sua felicidade no longo prazo. Ao procrastinar, você está perdendo tempo e energia preciosos que você poderia estar usando para perseguir as suas metas e os seus sonhos.

 

Quando você olha para trás, você se sentirá frustrado e perturbado de como gastou o seu tempo? Você viu valor e propósito nos dias? Ou você deixou oportunidades importantes escaparem por entre os dedos? Não aguarde até ser tarde demais. Comece hoje mesmo.

 

10. Sendo o seu pior crítico

 

Nós acreditamos que nós devemos definir altas expectativas e ser duros com a gente quando ficamos aquém do que queríamos. Afinal, a autocrítica é necessária para identificar as nossas falhas e aperfeiçoar a nossa vida ou trabalho. Há alguma verdade na importância de ser autoconsciente das áreas da vida que necessitam de melhorias. Um ego inchado não irá te levar a lugar algum. Por outro lado, se martirizar ou se colocar para baixo tampouco é útil. Um diálogo interno negativo vai somente machucar você e te distanciar da realização dos seus objetivos.

 

O fundamental é avaliar as razões pelas quais você é tão duro consigo mesmo. Você está frustrado porque sabe que pode fazer mais ou melhor? Ou as opiniões, desejos e avaliações de outras pessoas têm influência sobre você? Você está torturando a si mesmo porque tem medo de desapontar outras pessoas ou porque tem medo do que irão pensar de você?

 

Gaste tempo para se conectar consigo mesmo. O que você realmente quer? Quem você realmente quer ser? Quais são as suas paixões, prazeres e dores? Você deve achar uma maneira de ser você mesmo, assim como apreciar e amar quem você é. Coloque de lado o diálogo negativo que se passa na sua mente e adote uma crítica construtiva. Lembre-se de ser gentil consigo mesmo, assim como com os outros: esse é o caminho para a verdadeira felicidade.

 

Artur: Eu sou engenheiro formado na UNICAMP com MBA em Marketing e trabalho atualmente como Gerente de Mercado em uma empresa química alemã chamada Klüber Lubrication, pertencente ao Grupo Freudenberg. Sou Master Coach pelo Behavioural Coaching Institute (BCI) e Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) pela Sociedade Brasileira de PNL (SBPNL).